Marketeer500

Antes de tentar Comunicar é necessário saber ouvir

sábado, fevereiro 10, 2007

Um exemplo de despojamento e de a-materialismo


Nunca desejei ter um belo carro ou qualquer outra coisa a não ser eu mesmo. Posso ir para a rua com as mãos nos bolsos e sinto-me um príncipe.

Albert Cossery

Via Macro

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Mais um clássico: Voltaire...

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Um dia teremos de perceber que lições para o Marketing poderemos extrair do legado deste filósofo racionalista do séc. XVIII que foi Voltaire. Regressaremos ao tema...
(...) Voltaire não era parvo, gostava do que era bom, e sabia-o pelo instinto e pela razão. Um tipo assim raramente se deixa enganar, só se for para iludir uma mulher ou um homem de negócios. Na sua filosofia Deus também não entrava, ficava à porta, com ele circunspecto... Mas o que aqui quero frisar é uma passagem deliciosa do seu Cândido ou o Optimismo, em que o mestre diz só isto:

[...] depois do jantar [...] Cunegundes e Cândido encontraram-se atrás de um biombo. Cunegundes deixou cair o lenço. Cândido apanhou-o; ela segurou-lhe inocentemente a mão; o jovem beijou-lhe inocentemente a mão com uma vivacidade, uma sensibilidade, uma graça, muito particulares; as bocas encontraram-se, os olhos inflamaram-se, os joelhos tremeram, as mãos desatinaram. O sr. Barão de Thunder-ten-tronchk passou ao pé do biombo e, vendo esta causa e este efeito, expulsou Cândido do castelo aos pontapés no rabo. Cunegundes desmaiou. Quando voltou a si, foi esbofeteada pela Sr.ª Baronesa e houve uma grande consternação no mais belo e agradável dos castelos possíveis.

O resto aqui

terça-feira, fevereiro 06, 2007

A net nas nossas vidas: o significado do Dia Europeu da Net...


Um significado da Net nas nossas vidas...

(...)

domingo, fevereiro 04, 2007

António Câmara, Presidente da Y-Dreams: um exemplo a seguir

Índia e China (link, assin. do Expresso)

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António Câmara
Deveríamos criar um imaginário português na Índia e na China utilizando cenários reais em Portugal.
A visita presidencial à Índia e a do primeiro-ministro à China trouxeram aqueles países para o primeiro plano dos noticiários em Portugal.
A Índia e a China são hoje, e serão crescentemente no futuro, mercados que não podem ser ignorados. As empresas portuguesas têm-no feito, como as nossas reduzidas exportações o comprovam.
Sam Palmisano, CEO da IBM, proclamava no ‘Financial Times’ que estávamos a chegar ao fim da expansão colonial das empresas multinacionais. Esse fim está a ser ditado na China e, em menor grau, na Índia. Os insucessos de muitas empresas americanas na China, incluindo o Google, demonstram-no.
A transferência não editada de modelos ocidentais (e particularmente americanos) é rejeitada.
A adaptação às realidades locais obriga frequentemente à criação de parcerias com empresas chinesas, a antítese do modelo colonial.
Na Índia, a incorporação de desenvolvimento indiano em empresas estrangeiras é também claramente estimulada.
A qualidade e dimensão crescentes das empresas indianas e chinesas, e a presença de todas as principais empresas internacionais, transformaram esses mercados nos mais competitivos do mundo.
A Índia e a China mostram que as nossas firmas têm que apostar crescentemente na criação de produtos «up-market» com marcas reconhecidas, se querem triunfar globalmente.
Mas a Índia e a China não são apenas mercados.
São imensos reservatórios de talento que muitas empresas já utilizam em regime de «outsourcing» e que Portugal deve procurar atrair para as suas universidades e empresas.
A nossa qualidade de vida e a localização na Europa são extremamente atractivas para a juventude daqueles países.
Portugal está também a posicionar-se para ser um destino turístico e uma plataforma de distribuição de produtos de ambos os países na Europa.
Uma estratégia não-ortodoxa que facilitaria estes objectivos passaria por criar um imaginário português na Índia e na China utilizando cenários reais em Portugal nos filmes de Bollywood e Changchun.

Presidente da Y-Dreams