Viva-se em democracia, ditadura, república ou monarquia há sempre coisas que nunca mudam. Podem mudar de nome, mas, na essência, nunca mudam. A forma polida como alguns ministros se tratam dentro e fora do Parlamento, a forma agradavelmente subtil como, por exemplo, uma dona Mª Eliza trata o poder e uma certa memória do regime salazarista, os modos como os assessores tratam de defender o seu PM, a forma como o ministro das Finanças defendeu e protegeu públicamente o actual DGCI (Paulo macedo, fazendo supôr que o ministro é que era o ajudante...), o modo obsequioso como Belém e S. Bento se trata, a forma como certo poder oficial anda com uma certa Banca ao colo (esperando por uma nomeação para administrador a ganhar 5 mil cts/mês), os favores que certos jornalistas procuram prestar a certas empresas/organizações para assim capitalizarem créditos para cobrar à posteriori... Tudo isso configura um anseio ardente de todas as pessoas terem poder, porque não o ter é insuportável e gera infelicidade e impotência. [...]
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