Marketing puro...
Aqui
Poderia ser um Rolls-Phantom...
Todavia, daqui emerge uma questão: se todos queremos o mesmo, por que razão nos metemos por vias opostas para lá chegar? Ou seja, por que razão nem todas as pessoas conduzem um Aston Martin ou gerem a Sonae com., ou têm uma posição de Administrador da PT - ou ainda - de forma mais séria e sólida gozam da inteligência e talento de António Vitorino?
Por que razão não praticamos todos a mesma religião, vivemos nas mesmas casas, usamos as mesmas roupas, andamos com as mesmas mulheres/homens ou viajamos para os mesmos destinos?
Há aqui uma falha de mercado, como diria Joseph Stiglitz, dada a incapacidade de a teoria sociológica disponível conseguir explicar a máxima potência da diversidade existente:a diversidade profissional, de status, de rendimentos, de gostos, de bem estar, de bom gosto e até de capital-humano, dado que todos nós somos iguais à nascença mas, na realidade, afirmamos depois potenciais operacionais na sociedade muito diferenciados.
A grande questão que aqui se pode colocar é esta: se queremos todos o mesmo, por que razão escolhemos caminhos diferentes para chegar a bom porto? Uma explicação possível que justifica o modo como as coisas realmente acontecem é a que defende que, afinal, nós não queremos as mesmas coisas. No fundo, nem todos querem aquele Aston Martin, nem todos desejariam ser administradores da PT a ganhar 3 ou 4 mil cts mês, nem todos gostam de roupa Zara ou têm os mesmos gostos e ir almoçar à Portugália. Cada um de nós é um poço de diferenças, de valores, de normas, de pressupostos, de ideias - para aqueles que as têm, bem entendido!!
Significa isto que apesar de querermos todos muita saúde, muito dinheiro, muita segurança, amigos e o mais depois apresentamos diferentes cosmovisões que são, por seu turno, influenciadas pelo nosso background, pelas experiências que vamos tendo ao longo da vida.
Toda esta estória para sumariar a coisa desta forma: em rigor, a visão de que cada um de nós é portador, a lente de cada um é que revela o mundo de cada qual, e é em função dessa lente particular a A, a B, a C, etc... que acreditamos (ou não) em algo. Quantas e quantas vezes as lentes distorcem aquilo que vemos, deturpando também a realidade que julgamos capturar de forma integral e objectiva.
Eu, por exemplo, não me importaria de ter aquele Aston... Afinal, andamos todos ao mesmo!!!"
Poderia ser um Rolls-Phantom...
(...) Ou seja, todos pretendemos muito dinheiro, muita saúde, segurança, sucesso, se possível alguma fama, pujança física, reconhecimento e ainda aquilo que preocupou sobremaneira Aristóteles: a felicidade. Quer isto dizer que todos, afinal, queremos o dinheiro suficiente para comprar tudo aquilo que desejamos. Além dos amigos, claro está...
Todavia, daqui emerge uma questão: se todos queremos o mesmo, por que razão nos metemos por vias opostas para lá chegar? Ou seja, por que razão nem todas as pessoas conduzem um Aston Martin ou gerem a Sonae com., ou têm uma posição de Administrador da PT - ou ainda - de forma mais séria e sólida gozam da inteligência e talento de António Vitorino?
Por que razão não praticamos todos a mesma religião, vivemos nas mesmas casas, usamos as mesmas roupas, andamos com as mesmas mulheres/homens ou viajamos para os mesmos destinos?
Há aqui uma falha de mercado, como diria Joseph Stiglitz, dada a incapacidade de a teoria sociológica disponível conseguir explicar a máxima potência da diversidade existente:a diversidade profissional, de status, de rendimentos, de gostos, de bem estar, de bom gosto e até de capital-humano, dado que todos nós somos iguais à nascença mas, na realidade, afirmamos depois potenciais operacionais na sociedade muito diferenciados.
A grande questão que aqui se pode colocar é esta: se queremos todos o mesmo, por que razão escolhemos caminhos diferentes para chegar a bom porto? Uma explicação possível que justifica o modo como as coisas realmente acontecem é a que defende que, afinal, nós não queremos as mesmas coisas. No fundo, nem todos querem aquele Aston Martin, nem todos desejariam ser administradores da PT a ganhar 3 ou 4 mil cts mês, nem todos gostam de roupa Zara ou têm os mesmos gostos e ir almoçar à Portugália. Cada um de nós é um poço de diferenças, de valores, de normas, de pressupostos, de ideias - para aqueles que as têm, bem entendido!!
Significa isto que apesar de querermos todos muita saúde, muito dinheiro, muita segurança, amigos e o mais depois apresentamos diferentes cosmovisões que são, por seu turno, influenciadas pelo nosso background, pelas experiências que vamos tendo ao longo da vida.
Toda esta estória para sumariar a coisa desta forma: em rigor, a visão de que cada um de nós é portador, a lente de cada um é que revela o mundo de cada qual, e é em função dessa lente particular a A, a B, a C, etc... que acreditamos (ou não) em algo. Quantas e quantas vezes as lentes distorcem aquilo que vemos, deturpando também a realidade que julgamos capturar de forma integral e objectiva.
Eu, por exemplo, não me importaria de ter aquele Aston... Afinal, andamos todos ao mesmo!!!"
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