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sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Os gordos do poder local e o recrutamento político via blogosfera



Duas abordagens do mesmo problema: a corrupção no poder local em Portugal, com especial incidência na Capital do país hoje tolhida por um tsunami político.

Hoje, mais do que nunca, o poder local está em avaliação em Portugal: os casos de alegada corrupção, peculato e muitos outros ilícitos na Câmara Municipal de Lisboa - assim como noutras autarquias, vieram levantar a lebre à mediacracia que assim encontra também a sua raison d´être no palco de robertos do nosso tempo.


Os gordos no poder local são, desse modo, todos aqueles agentes que visam enriquecer, traficar influências, empregar os amigos e os apoiantes à custa das funções públicas que exercem e dos dinheiros públicos que gerem, e pouco ou nada zelam pela defesa e promoção do bem-comum da colectividade. Os gordos no poder são, assim, o outro nome para os corruptos do poder local neste 1º decénio do III milénio em Portugal.


É essa a imagem que hoje cola à actual equipa-de-aviário encabeçada por carmona e imposta pessoalmente por MMendes aos lisboetas.


Se compararmos esta gordura dos corruptos do poder local em Portugal, que estão sendo investigados pela PGR como ontem informou o Sr. Pinto Monteiro na RTP, com a necessidade de fazermos uma dieta a sério, concluímos pelo seguinte: ao longo da nossa vida, cada ser humano ingere, em média, cerca de 50 a 65 toneladas de comida. Nela está a sobrevivência, mas também a causa de reacções adversas e inesperadas.


Hoje sabe-se que o mal dessa gordura e adiposidade tem nome: a incompetência de braço dado com a corrupção, o nepotismo e o peculato. São todos esses crimes juntos, e outros mais que ainda nem sequer foram tipificados na lei e não têm previsão conceptual e legal, que entravam a gestão eficaz do governo e boa gestão e progresso das vilas e cidades de Portugal.


É por essa razão que o País tem urgentemente que fazer uma dieta, e trocar a gordura por músculo, sobe pena de muitos mais ficarem obesos afogando com eles toda a polis nesse peso.
Quando se olha para aquele gordo balanceando desesperadamente sobre aquele cilindro, a imagem que nos é devolvida não é apenas a de MMendes de braço dado com Carmona, mas a de umas centenas de autarcas e de caciques locais deste Portugal profundo que, desde logo, tem na Madeira o seu mais pernicioso exemplo de demokratura anti-pluralista.




Líder, segundo o Jumento, donde esta imagem foi extraída.


Desconhecíamos que o Jumento fazia consultoria e recrutamento político-partidário via blogue. Espero que que o PGR, o Sr. Pinto Monteiro não o leia, senão vai logo dizer que não "paxa" duma carta anónima que só "merexe" o caixxxxote do lixxxo...
Esperemos que as direcções partidárias, tipo bloco central (PS-PSD que perfilam o arco governativo desde o 25 de Aril) também não o leiam senão vão logo fazer concorrência às Agências de Comunicação - tipo Luís Paixão Martins (LPM, Cunha Vaz e ass. , contra quem Carrilho se bateu o ano passado) que hoje pretendem fazer-se credenciar no hemiciclo de S. Bento, quiça por se entender que os jornalistas deixaram à muito de assegurar o seu papel de informar os cidadãos.

Seja como fôr, aproveito aqui esta imagem à Hugo Boss para perguntar aos interessados sobre quem esta imagem mais se assemelha. Vejamos algumas opções:

1. Marques Mendes não será por causa das medidas;

2. António Borges também não usa barba;

3. Pedro santana Lopes também é pouco verosímel que seja dado que já tem pouco cabelo;

4. António Preto e Manela Ferreira Leite caem fora do perfil: um porque nunca teve perfil, outra porque é mulher;

5. Carmona também não poderá ser porque está em vias de ter de pôr as barbas de molho;

6. Será Dias Loureiro disfaraçado de advogado anarca? Miguel Frasquilho em tempo de carnavalício? Al berto João Jardim no seu estado natural...

Ou será mesmo o Jumento que, afinal, anda a brincar com todos nós e não diz quem é...

Quem, afinal, se esconde sob aquele casaquinho Armani da Feira do Relógio e sob aquela cabeleira e barbas?

Esta não é uma questão qualquer: é um questão vital para a Democracia portuguesa e o regime republicano. Ambos a carecer de revisão e reforma...
Se nada fizermos todos ficaremos como estamos: mascarados
."